«As doenças do foro mental constituem actualmente um dos principais problemas de saúde pública que enfrentam todos os países da união europeia. A depressão e a ansiedade são as manifestações mais frequentes e o suicídio uma das consequências mais graves. Só nos países comunitários, cada ano, perto de 60000 pessoas cometem suicídio, um número superior ao de vítimas de acidentes rodoviários.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, "uma em cada quatro pessoas será confrontada com pelo menos uma situação de doença mental durante a sua vida". Como lutar contra este mal?
O porta-voz do Comissário europeu para a saúde avança valores ilustrativos saídos do último euro barómetro. 13 % dos inquiridos procurou ajuda psicológica nos últimos 12 meses; 7% dos cidadãos europeus trataram problemas psicológicos com medicação e outros 3% através de psicoterapia. Para além do sofrimento que infligem as doenças mentais representam um custo importante num plano económico: redução de produtividade, ou baixas e despesas médicas, o equivalente a 3 ou 4% do PIB dos 25 (países em questão).
Muitos consideram que os estados membros não investem o suficiente no problema. Os países comunitários consagram-lhe entre 2 e 13% dos seus orçamentos para despesas de saúde. Por outro lado os preconceitos que ainda existem em relação a estas patologias tendem a criar obstáculos a uma verdadeira política a favor da saúde mental. A união europeia está decidida a reagir e comprometeu-se a fazer propostas concretas durante 2007. O objectivo é melhorar a prevenção e a informação sobre este tipo de doenças, garantir o acesso e a assistência médica de qualidade e combater a estigmatização. De acordo com o último euro barómetro, 37% dos inquiridos consideram que as pessoas com problemas psicológicos constituem um perigo para os outros."»
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